Palestra Planejamento Urbano
No último dia 30 de Julho de 2015, foi proferida pelo Arquiteto e Urbanista América no Joe Distefano, palestra sobre o papel do planejamento urbano para subsidiar a tomada de decisões pelos gestores públicos, visando a implantação de planos e de políticas regionais de controle e gestão do território.
Este novo momento da vida em cidades, mediante os mais variados impactos impostos pelo crescimento populacional e urbanização exacerbada, exigem uma nova lógica de reflexão e consequente ação para mitigação dos referidos impactos.
O palestrante apresentou estudos de caso sobre localidades americanas e mexicanas, usando ferramentas como método Urban Foot Print (Pegada Ecológica Urbana) e Rapidfire (Fogo Rápido) para interpretar diagnósticos e propor cenários em relação a infra estrutura (ÁGUA, ENERGIA, RESÍDUOS e ESGOTO) mobilidade urbana (SISTEMA VIÁRIO, BRT, VLT, METRO e CICLOVIA) impactos ambientais (DESFLORESTAMENTO, AQUECIMENTO, IMPERMEABILIZAÇÃO, SAÚDE e etc.), impacto fiscal (custo para os cofres públicos) com atenção especial para o custo das emissões dos gases do efeito estufa e poluição veicular sobre a saúde dos citadinos, tendo em vista as doenças (ASMA, BROQUITE, RINITE, PNEUMONIA, SINUSITE etc)
O diagnóstico e a quantificação dos custos hospitalares e medicamentosos dos orçamentos públicos para tratar essas doenças, foi a nova variável do planejamento urbano apresentada pelo palestrante e que deve ser incluída doravante quando da tarefa de planejamento urbano.
A inclusão quanto da quantificação do custo para o tratamento da saúde dos moradores urbanos, vítimas dos impactos ambientais apontados, foi tão significativa, que uma integrante da área da saúde no Município do RJ, foi bastante critica quanto ao zoneamento e licenciamento de unidades de saúde e creches no Município. Dizia ela: “Como pode licenciar creches e casas de saúde (clinicas pediátricas etc.) em áreas reconhecidamente poluídas?”. Ficou claro que a tarefa de planejar as cidades hoje, exige participação multi e até transdisciplinar, não devendo ficar a critério apenas de urbanistas.
Falou-se também, quanto a necessidade da inclusão de disciplinas ambientais nos cursos superiores que têm ações diretas sobre o planejamento das cidades e consequentemente sobre o urbanismo e a vida humana.
Veja agora a apresentação exibida na palestra