Projeto de Mobilidade Urbana Através dos Caminhos do Imperador
O mestre em Economia Antônio Pastori, pós-graduado em Engenharia Ferroviária na Estácio, ministrou a palestra ‘Os projetos dos Caminhos do Imperador para melhoria da mobilidade urbana’ no dia 07 de junho, no auditório da SEAERJ.
O evento discutiu a grande quantidade de automóveis que saem às ruas disputando espaços com ônibus, motos e caminhões todos os dias, sobretudo a perda de produtividade dos trabalhadores e estudantes no trânsito. Ele ressaltou a importância de um novo modelo de sistema de transportes que trafegaria pelas únicas vias ainda disponíveis, a aquavi- ária e os antigos caminhos ferroviários, que não estão sujeitos aos engarrafamentos.
O professor Pastori afirma que o caos no trânsito é porque “os transportes coletivos não estão oferecendo o conforto e a rapidez desejada por muitos condutores de automó- veis, que preferem utilizar o seu carro a ficarem horas e horas em pé numa desconfortável condução”.
O tempo de ida e volta entre os anos de 2011 e 2012 aumentou 8,4%. A perda nas horas trabalhadas e nos gastos com combustíveis por conta dos congestionamentos somaram 29 bilhões de reais em 2013, de acordo com o estudo da Firjan. No Rio de Janeiro, segundo o levantamento do Denatran em 2015, são quase 3 milhões de veículos circulando pela cidade sendo 2,2 milhões de automóveis, 310 mil motos, 18 mil ônibus e 250 mil caminhões.
O projeto visa integrar a região de Petrópolis e adjacências ao Centro do Rio de Janeiro em até 40 minutos. Segundo o palestrante, “os trechos dos tempos de viagem em trens, na média, são de 20% a 30% menores do que em ônibus. Isto para uma viagem normal de ônibus, sem congestionamentos, caso contrário esses valores chegam a dobrar”.
Apresentação
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