Comitiva Chinesa na SEAERJ
Chineses Participam de Palestra na SEAERJ
Comitiva chinesa assiste palestras no auditório Gastão Henrique Sènges sobre Arquitetura no Brasil e Plano Diretor. O evento mediado pelo presidente da SEAERJ, Nilo Ovídio, contou com o doutor em Ecologia Urbana e conselheiro da SEAERJ, Adilson Roque dos Santos e a Diretora Sociocultural da SEAERJ, Maria Isabel Tostes. O evento foi realizado na segunda-feira, dia 17, para um grupo de aproximadamente 15 integrantes da Província de Hunan.
A primeira palestra discutiu o surgimento das construções no Brasil e os movimentos arquitetônicos de maior destaque em nossa cultura desde os indígenas. A Arquitetura brasileira possui muitos estilos que marcaram época nas construções das Igrejas pela Bahia e os Palácios Imperiais, na Região Serrana do Rio de Janeiro. O período Modernista, dos arquitetos Oscar Niemeyer e Lúcio Costa, marcam um momento áureo da construção urbanista no país com o projeto de transferência da capital do Rio de Janeiro para Brasília.
O Plano Diretor do Município do Rio de Janeiro, aprovado pela Lei Complementar 111/2011, foi o tema da segunda palestra, pela diretora Maria Isabel Tostes. O Plano Diretor pretende orientar as ações dos agentes públicos e privados, viabilizando a implementação das propostas de regulação urbanística, ambiental, planejamento urbano, gestão dos serviços urbanos, financeiros e orçamentários.
A Diretora Sociocultural foi questionada se há medidas, no Plano Diretor da cidade do Rio de Janeiro, de restringir o crescimento desordenado das favelas.
“Existe. No papel tem, sim. O programa favela-bairro que iniciou no Rio de Janeiro, em 1994. O que era o favela-bairro? Era reconhecer a favela como espaço de moradia feito pelo cidadão e o governo levava a urbanização”, explicou Maria Isabel.
Segundo ela, o Plano Diretor permitia que a favela fosse reconhecida como moradia, eliminando as construções em áreas de risco.
“O Plano Diretor permitiu que se reconhecesse a favela como uma opção de moradia. Reconhece o esforço que cada morador fez para construir a sua casa e elimina as ocupações que estão em áreas de risco. Isso também é eliminado.
E ao mesmo tempo, cria outros programas como os lotes irregulares”, concluiu a Diretora Sociocultural da SEAERJ, Maria Isabel Tostes.
O grupo convidou a SEAERJ para fazer uma visita na província aonde eles trabalham.
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