Rio-Águas propõe grupo de trabalho com a SEAERJ
No dia 22 de agosto, os engenheiros Mario Sergio de Castro Bandeira e Affonso Augusto Canedo Netto ministraram, no auditório da SEAERJ, a palestra “Túnel Extravasor Combinado com Estabilização de Taludes e Talvegues nas Cabeceiras dos Rios – Solução Adequada para o Rio de Janeiro”. O encontro, que teve início por volta das 17h30, também contou com a participação do diretor técnico da SEAERJ, Emy de Lemos, e do titular da diretoria de estudos e projetos da Fundação Rio-Águas, Wanderson dos Santos.
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Após o presidente da SEAERJ, Haroldo Mattos de Lemos, apresentar os componentes da mesa, o engenheiro Mario Sergio deu início à apresentação, comentando sobre as chuvas de 4 de janeiro de 1966. A precipitação causou o deslizamento de um talude em um trecho da Estrada Velha da Tijuca, o que criou uma onda de translação e resultou em um desastre com cerca de nove mortos na rua Conde de Bonfim. Segundo Bandeira, a solução adequada para o problema do controle da erosão nas cabeceiras do Rio Maracanã foi a construção de barragens espaçadas, que se mostraram eficazes durante as chuvas do ano seguinte. O engenheiro Affonso Canedo, que conseguiu a verba para a execução da obra, também falou sobre o processo da construção das represas que evitaram a alta declividade do Rio Maracanã. Os profissionais frisaram que a estabilização de encostas é uma opção barata e eficaz contra desastres.
Após a fala dos engenheiros, o representante da Rio-Águas falou sobre o papel e os planos da fundação para monitoramento de bacias hidrográficas. O engenheiro Isidoro Campos Raposo de Almeida, que trabalhou na obra da Tijuca pela SURSAN, nos anos 60, estava na plateia e também foi chamado à mesa para contar a experiência, antes de abrirem o encontro para perguntas.
Fotos do Evento
Apresentação
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