Injustiça: Câmara aprova alíquota previdenciária de servidor municipal para 14%

Nesta terça-feira (13), a Câmara do Rio aprovou em discussão final, por 23 votos a 22, o projeto que aumenta de 11% para 14% a alíquota previdenciária de todos os servidores da ativa e os aposentados e pensionistas que ganham acima do teto previdenciário (R$ 6.433,57).

Nos últimos meses, a SEAERJ esteve à frente dessa luta em defesa da aposentadoria dos servidores do município. Além de compor o MUDSPM (Movimento Unificado em Defesa do Serviço Público Municipal), o presidente da SEAERJ, Alberto Balassiano também participou de Audiências Pública realizada pela da Comissão Permanente de Administração e Assuntos Ligados ao Servidor Público, lives e entrevistas na imprensa denunciando os ataques que os servidores sofreram em seus direitos previdenciários ao longo dos anos e deixou claro que outras propostas legislativas foram rejeitadas e no fim o problema não foi resolvido.

Para o presidente da SEAERJ, ver os direitos previdenciários do funcionalismo sob ataque dessa forma é desrespeitoso. “Um verdadeiro absurdo, os servidores deveriam ser premiados e não punidos. Ainda mais em um momento como o atual, no meio de uma pandemia sem vacina, o qual são os servidores que estão na linha de frente para tentar conter o vírus”, desabafou.

Além disso, Alberto salientou ainda, que os servidores estão vivendo uma situação extremamente grave com a votação das últimas PECs e o arrocho salarial imposto ao funcionalismo sem reajuste há anos e com boa parte dos funcionários ainda sem ter recebido o 13º de 2020.

A SEAERJ também mobilizou os servidores na campanha “NÃO à Reforma da Previdência no Rio de Janeiro!”. Centenas de e-mails foram enviados aos vereadores desmontando a justificativa de déficit da previdência sob o argumento de salvar os cofres públicos.

Mais uma vez estão mais uma vez fazendo o serviço público pagar a conta das más gestões. A SEAERJ segue em defesa dos direitos dos associados a quem representa, lutando contra essas medidas tão cruéis com o servidor público.