Resolução Municipal afasta servidores contaminados por 7 dias, mas mantém funcionamento presencial em locais fechados
A Seaerj vem a público declarar a contrariedade à continuidade do trabalho presencial e se pede retorno do trabalho remoto, já que a população ainda se encontra vulnerável à pandemia que assolou todo o planeta.
Em 5 de janeiro de 2022, a Secretaria da Saúde publicou a resolução Nº5236 alertando ações de emergência em saúde pública devido à continuidade da pandemia do novo Coronavírus. De acordo com o documento, é indicado o afastamento de 5 a 7 dias para pessoas que tiveram contato com o vírus, que testaram positivo ou com sintomas. Confira aqui a resolução PDF.
No entanto, em nenhum momento as autoridades e direções dos órgãos públicos tomaram nenhuma ação de segurança para proteger a vida dos servidores e mantiveram a retomada das atividades presenciais mesmo em locais fechados.
Há vários locais de trabalho que são altamente perigosos do ponto de vista da saúde dos servidores. Um exemplo é o prédio CASS, onde foram registrados diversos casos positivos para a doença e os servidores estão expostos ao vírus pois o prédio é todo fechado aumentando o risco de contaminação.
A pandemia não acabou! A falsa sensação de segurança com a queda dos números de óbitos está levando os servidores à volta ao trabalho presencial. No entanto, a pandemia está ganhando novos capítulos com o surgimento de variantes do vírus, como a Ômicron. Identificada na África do Sul, o vírus pode ter uma capacidade ainda maior de contágio e traz consigo incertezas e a possibilidade de uma nova onda provocada pela nova cepa com casos já identificados no Rio de Janeiro.
Por isso, a Seaerj se coloca veementemente contra o trabalho presencial neste momento, sobretudo em prédios que não possuem a infraestrutura e a engenharia necessárias para garantir a segurança dos servidores.
Vacina é proteção para todos
Com a continuidade da pandemia e o avanço do nova cepa do coronavírus, a Seaerj está apreensiva quanto à situação dos servidores e recomenda que todos e todas concluam o ciclo de imunização com as duas doses obrigatórias da vacina e com a dose de reforço que está sendo oferecida gratuitamente pelo SUS.
“Somente desta forma podemos garantir que a doença não evolua para seu quadro mais grave. A imunização é indispensável para que possamos evitar novas mortes na categoria”, enfatiza a presidente da entidade, Isabel Tostes.
A Seaerj pede que qualquer caso de descumprimento de protocolos seja comunicado.