Seaerj comparece a Audiência Pública em defesa dos concursos públicos para engenheiros e arquitetos

A Sociedade dos Engenheiros e Arquitetos do Estado do Rio de Janeiro- Seaerj, esteve presente na Audiência Pública realizada na última segunda-feira (22), na ALERJ. Como representantes, Marguerita Abdalla, presidente em exercício da entidade, os ex-presidentes Nilo Ovídio, Angela Botelho, e os conselheiros Ana Paula Masieiro, André Granato e Vilma Terezinha.

O assunto em debate foi a criação e manutenção de concursos públicos para cargos de categorias da engenharia, arquitetura, geologia, geografia e cartografia. A audiência foi comandada pela presidente da Comissão do Servidor Público da casa, a deputada Martha Rocha, pelo vice-presidente, deputado Luiz Paulo, e pelos representantes das entidades, presidente do IEEA, Renato Jordão Bussieri, e a presidente em exercício da Seaerj, Marguerita Abdalla. Além disso, estiveram na mesa, o presidente do CREA-RJ, Antonio Cosenza, e representantes do IEEA, como Viviane Vasques, Angela Botelho, Leticia Borges e Ana Paula Masieiro. Durante a reunião, foram exibidos os novos termos a serem acertados para a realização de concursos das áreas citadas, além de medidas para que tudo funcione bem.

O desejo da manutenção dos concursos acontece com o objetivo de proporcionar mais qualidade nos serviços prestados à população, uma vez que as principais obras do Rio de Janeiro foram realizadas por servidores públicos. Com isso, o IEEA poderá abrir concursos estaduais para engenheiros e arquitetos da categoria. O presidente do órgão afirmou que os concursos serão necessários para compor o quadro de 600 profissionais que a lei de criação do Instituto prevê. Atualmente o Instituto conta com 176 profissionais, e tem sua maior parte cedida a outros órgãos. O projeto teve andamento, e aguarda análises para seguir em tramitação.

Em sua fala, Marguerita frisou que a Seaerj congrega a todos os profissionais das áreas citadas, e relembrou a importância da categoria para a sociedade como um todo. Em todas as secretarias existe o trabalho de engenheiros e arquitetos, e por isso, torna-se imprescindível a presença e a adequação do dia a dia dos mesmos. Para Marguerita, a engenharia e a arquitetura públicas representam o desenvolvimento e sem elas não existe progresso.

“O engenheiro e o arquiteto são os profissionais que perpassam todas as secretarias. E esse conhecimento técnico ajuda a entender a máquina do estado e seu desenvolvimento”

Em sua fala, Marguerita expos a esperança que significa a audiência. Para ela, essa é uma chance da máquina pública voltar a ter a estrutura do passado, e gerar memória técnica. Ela ainda colocou a entidade à disposição para apoio e suporte da elaboração dos dados necessários ao concurso.

A presidente da Comissão, Martha Rocha, afirmou que irá pedir celeridade ao projeto, no momento em que ele chegar à secretaria de Planejamento e Gestão. Ela reiterou que serão mantidas conversas e o repasse de notícias sobre o processo. A manifestação será encaminhada à ALERJ, e a importância do tema será considerada. Para que haja de fato a implementação dos concursos, o secretário de Planejamento e Gestão, Carlos Alberto de Oliveira, afirmou que serão levantadas análises de orçamentos e considerações e aprovação de duas outras secretarias. São elas: Subsecretaria de Gestão de Pessoas, ligada à Casa Civil, e a Secretaria de Estado de Fazenda. Tudo isso para avaliar se o projeto cabe no Regime de Recuperação Fiscal que o estado do Rio passa.