
Deputado Carlos Osório fala sobre a valorização do Servidor Público e a Crise no Previ-Rio
O encontro proferido aos associados da SEAERJ e convidados, na quarta-feira (03/08), aconteceu no auditório Engº Gastão Henrique Sengès, com a participação do deputado estadual Carlos Osório. Além dele, compuseram a mesa, o deputado estadual, Luiz Paulo Correa da Rocha, e o presidente da SEAERJ, Nilo Ovídio. Osório defendeu a valorização dos servidores públicos na cidade e que “todos os engenheiros que assumiram cargos de chefia e cargos comissionados na nossa gestão, eram dos quadros da prefeitura do Munícipio do Rio de Janeiro”, disse Osório se referindo quando foi Secretário de Estado de Transportes do atual governo.
Em sua fala, ele foi indagado sobre quais são os sintomas e o porquê estamos com problemas na cidade. Ele atribui a perda de arrecadação real de 6% de 2014 para 2015 e as “despesas extraordinárias para aparelhar a máquina pública”, complementou. O deputado criticou duramente as atitudes tomadas pelo atual governo, cortando serviços de educação, saúde, conservação e retirar dinheiro líquido em caixa, do Previ-Rio, substituindo arrecadação futura dos royalties do petróleo e ativos imo biliários.
O deputado Carlos Osório alertou ainda que o Fundo de Previdência do Município do Rio de Janeiro “passa por um momento delicado, indo por um caminho perigoso”, colocando as finanças públicas do MRJ em sérios problemas de gestão atribuídos ao segundo mandado do prefeito Eduardo Paes.
“Hoje o saldo do Previ-Rio é zero. Ele (Previ-Rio) vive do que o servidor recolhe e o tesouro municipal completa todo mês o pagamento dos aposentados e pensionistas, exatamente igual o que está acontecendo no Estado do Rio de Janeiro” acrescentou Osório.
Questionado se há um novo projeto de planejamento após os Jogos Olímpicos, o deputado disse que “o Rio está sem projeto para o futuro”. Segundo o deputado, “todas as cidades bem-sucedidas nos Jogos Olímpicos, usaram os 7 anos pré-jogos para montar um novo calendário de atividades para a cidade após os Jogos Olímpicos e o Rio de Janeiro não fez nada”, concluiu.