Engenharia Clínica: Histórico e Projeções
O engenheiro Alexandre Ferreli foi recebido na SEAERJ pelo diretor técnico Sinval de Oliveira para ministrar palestra acerca do tema engenharia clínica. Ao iniciar sua apresentação, Alexandre explicou o que um engenheiro clínico faz na prática nos hospitais. Além de aplicar as técnicas da engenharia no gerenciamento dos equipamentos da saúde promove a segurança do paciente. é ele o responsável por toda tecnologia do hospital a fim de que o material tenha qualidade e eficiência. No decorrer dos anos essa prática foi se ampliando e desde a segurança elétrica até o gerenciamento de instrumentos hospitalares a engenharia clínica e aplicada. A engenharia clínica começa a se desenvolver em 1970 quando os equipamentos médicos nos EUA começaram a matar pessoas com choques elétricos. Para evitar danos a saúde dos pacientes, os engenheiros desenvolveram essa atividade e ampliaram o campo de participação. Com o tempo foram atribuídas outras tarefas como gerenciamento de controle de riscos e controle de equipamentos. “A medicina é dependente da tecnologia” O palestrante mostrou equipamentos antigos e pioneiros utilizados nos hospitais e seus equivalentes nos dias de hoje. Além disso deu exemplos de situações que antigamente geravam danos e hoje foram adaptadas. A tecnologia está em constante inovação e equipamentos na área de imagem estão sendo visados e estudados para aumentar a capacidade de diagnósticos. Para melhores resultados, o engenheiro clínico precisa estar em integração com o corpo do hospital e ter noção de normas e do ambiente do médico e de demais áreas da saúde. É importante lembrar que a segurança do paciente inclui diagnóstico e tratamento corretos e operação correta de equipamentos. Equipamentos e infraestrutura dentro das normas e com melhor relação custo benefício. Alexandre citou alguns casos e exemplos de como podem existir problemas caso não haja um engenheiro clínico em ação. Além disso, os riscos inerentes a tecnologia estão frequentemente presentes. Existem os descobertos na prática, como o acúmulo de oxigênio embaixo do centro cirúrgico que prejudica o bisturi, ou uso de marcapasso durante exames de ressonância. A falta de estrutura, que incluem energia elétrica falha, água contaminada e problemas básicos. E também os problemas gerados por falta de treinamento. A manutenção de equipamentos é essencial nos hospitais com riscos à segurança do paciente caso não realizada de forma adequada. O CREA em parceria com a ABEClin têm realizado medidas para auxílio de profissionais e de pacientes. Ao fim, o palestrante esclareceu dúvidas e debateu com os presentes.
Vídeo
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Apresentação
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