
Década 2010-2015: Parque Madureira ambientalmente correto reutiliza água de chuva
Artigo retirado da revista SEAERJ Hoje, nº 25 (julho de 2015), páginas 24 e 25.
O Parque Madureira, na Zona Norte da Cidade do Rio de Janeiro, que já nasceu com a certificação ambiental AQUA (Alta Qualidade Ambiental), reconhecido internacionalmente, e até então (2012) inédito em parques públicos do Brasil, talvez seja o maior legado da atual administração municipal”.
Esta a opinião do Engº Mauro Bonelli (sócio da SEAERJ desde 20-08-1986), ao enfatizar que esse Parque desperta, entre outras justificativas, “o renascer da dignidade do subúrbio, esse, sim, um dos legados que nós, engenheiros podemos deixar para uma cidade”.
Para o Coordenador dos Projetos e Obra do Parque Madureira Rio + 20, que também desenvolveu projetos como a conclusão da via expressa Linha Amarela, “a inovação no visual de áreas degradadas e a reutilização da água de chuva, além do plantio de árvores, foram a principal linha do projeto, instalado em terreno, o qual possuía as torres de transmissão da concessionária Light.
Mas hoje, segundo Bonelli, “o Parque é a terceira maior área verde do Rio, com 4.140 árvores e palmeiras, menor apenas que o Aterro do Flamengo e a Quinta da Boa Vista”. Recebe até 25 mil pessoas por dia. Por ocasião dos 450 anos do Rio, mais um trecho de 800 m da expansão prevista foi acrescido à área.
Com um olhar sobre o futuro, o Coordenador – engenheiro da Secretaria de Obras da Prefeitura do Rio de Janeiro desde 1982 -, frisa que, até 2016, o Parque será ampliado: “O local triplicará de extensão, passando dos atuais 1,3 km para 4,5 km, alcançando, assim, o mesmo tamanho da ciclovia da Avenida Atlântica, entre os bairros do Leme e Copacabana”.
Já o Parque Madureira, com essa expansão de área, cortará os bairros da Zona Norte da Cidade: Turiaçu, Oswaldo Cruz, Rocha Miranda, Bento Ribeiro, Honório Gurgel, Marechal Hermes, Coelho Neto e Guadalupe.
Na região de Madureira o Coordenador – Pós-Graduado em Engenharia Urbana e Ambiental (Mestrado Profissional) pela PUC/Rio (2009), ressalta estar em construção o balneário artificial, cuja faixa de areia terá cerca de 1.200 m², coqueiros, 140 m de queda d’água e 970 m² de área molhada, ou seja, 20 vezes maior do que a cascata em opera- ção no Parque.
De acordo com o projeto, Mauro Bonelli cita a previsão de pista de esqui, com 134 m de comprimento por 21 m de largura. Constará ainda de outros equipamentos esportivos como: ciclovia ao longo do Parque, muro de escalada e nova área de skate, quadra de tênis e bike Plaza, academia para a terceira idade ao ar livre, além de campos de futebol society e quadras poliesportivas.